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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

É você


O tempo passa. O que passou, passou. Mas nunca, em hipótese alguma, deve ser esquecido. Por mais que existam momentos em nossas vidas que desejamos literalmente apagar de memória, uma vez registrados, lá estarão eles para sempre. E essas experiências servirão como experiência para o futuro. Tudo o que você um dia passou, outro bem próximo a você pode passar também. E você, com o conhecimento adquirido da experiência, poderá ajudar nas decisões e no rumo que será tomado. Você saberá o que é melhor ou pior. E isso fará toda a diferença num momento crítico. Aqueles momentos que você queria cavar um buraco no chão e enterrar sua cara como faria um avestruz; ou aquela tarde triste em que você recebeu uma péssima notícia. São esses minutos que lhe garantirão maior sabedoria no seu futuro e no futuro daqueles que te rodeam. É você, com seu discernimento e experiência, quem será responsável pelo aconselhamento e ombro amigo. Portanto, nunca tente se esquecer de algo, mesmo que ruim. Primeiro, isso será vão. Segundo, usar essas lembraças da maneira certa e no momento certo lhe ajudarão a tornar-se um ser humano melhor e tornar os outros melhores também.

Imagem: as pegadas ficam marcadas na areia como as lembranças em nossas mentes e embora o mar as apague, sempre surgirão outras que nos lembrarão as primeiras.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Orgulho e Preconceito


Hoje assisti pela quarta vez o filme Orgulho e Preconceito e me vejo mais uma vez com vontade de ler o livro. Como já disse anteriormente, minha identificação com a personagem Elizabeth Bennet é muito grande e talvez seja por isso que eu queria ler o livro e ver o filme tantas e tantas vezes... como se essa história mexesse comigo. É como se cada vez que eu tenho contato com ela, eu me sentisse ainda mais parecida com Lizzy. Eu não sei exatamente o que mexe comigo em relação a esse romance: se me ver descrita em Lizzy, se o arrogante (mas extremamente atraente) Mr. Darcy, ou se apenas o jeito como os fatos acontecem, no clássico romance com final feliz. Talvez seja isso o que eu quero para a minha vida: um final feliz. Quero que, assim como Lizzy, as coisas deem certo para mim e que eu realize os meus sonhos e encontre alguém que me mereça e que eu mereça também, seja ele arrogante e presunçoso, mas que me ame pelo menos a metade do que Darcy a ama. A única coisa que sei é que eu adoraria que minha história fosse igualzinha a Orgulho e Preconceito. Com os mesmos erros, inclusive. Porque sei que esses erros levarão ao final feliz que tanto desejo. Mas ainda é cedo para pensar nisso. Afinal, tenho apenas 16 anos... Muita coisa ainda há de acontecer.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Morte Sem Corpo - Parte 1


Sara, como sempre, lia em sua casa. Dessa vez, concentrava-se em "Um Corpo na Biblioteca", de Agatha Christie. Sua mãe assistia o noticiário. Foi dada a notícia de uma estranha morte. A palavra "estranha" soou como uma luz para a menina, agora com quatorze anos. Larissa Mendes, 26, fora encontrada com sinais de estrangulamento e outros ferimentos, mas o mordomo que a encontrou, assustado com a cena, fechou a porta após vê-la e, ao retornar com a polícia, o corpo havia sumido. Não havia marca nenhuma e até mesmo o sangue tinha sido limpo em cerca de vinte minutos. Embora procurassem em toda parte, não havia nada que mostrasse como o corpo teria sumido. Além de que ela morava no 14° andar do condomínio.
Aquilo tudo intrigou Sara. Havia esquecido o livro. Tinha que chegar ao local do crime e fazer sua análise. Não avisou a mãe sobre o que pretendia fazer. Por sorte ou ironia do destino, o edifício era o mesmo em que Luciana morava. O prédio estava cercado por policiais. Com muito custo, ela conseguiu convencer um dos oficiais que viera estudar com a amiga e entrou. Luciana vivia no 15° andar. Perfeito.
_ Sara? Aqui? No meio da manhã? Ou o mundo está acabando ou ela tem segundas intenções...
_ Luciana! Não vai me deixar entrar?
Luciana desconfiava da visita repentina de Sara mas deixou-a entrar. Ela foi direta:
_ Soube do assassinato no andar inferior. O que você acha?
_ Acho que não deve se meter.
_ Já me meti. Preciso entrar lá.
_ Há! Até parece que vão te deixar entrar.
_ Não vão. Por isso vim aqui. Vou entrar pela janela.
_ Sara! Ficou maluca? Se a polícia lhe pegar...
_ Não vão me pegar. Eles saem ao meio-dia para o almoço. Então eu entrarei.
_ E como?
_ Com a corda que você vai me emprestar.
_ Ah! Claro.. O QUÊ?
_ Relaxa!
À hora prevista, a perícia deixou o local e, usando a corda de Luciana, Sara desceu pela janela. Estava fechada. Com muita habilidade, forçou-a levemente até que ela cedeu. Jogou seu corpo para dentro e se desamarrou. À primeira vista, ningupem diria que houve ali um assassinato. Mas para ela a primeira impressão nunca é a que fica. Começou a observar. Nenhuma marca no chão. Nada na janela. Nem mesmo digitais. O cômodo era uma despensa. Era naturalmente iluminada. As portas dos armários estavam fechadas. Havia um balde e uma vassoura encostados em frente a uma prateleira. Usando luvas descartáveis que sempre trazia consigo em ocasiões como aquela, Sara começou a abrir os armários. Logo no primeiro, algo chamou-lhe a atenção: um pedaço de tecido vermelho, cuidadosamente dobrado. Ao pegá-lo, percebeu que ele estava úmido. Havia uma mancha de líquido, bem no centro. No segundo, um cheuqe de 5000 reais sob uma lata de molho de tomate. Ambos foram colocados em saquinhos plásticos e armazenados em sua pochete.
Quando Sara preparava-se para abrir o terceiro armário, a maçaneta foi movida. Alguém voltava antes do tempo previsto.

Amigos de Verdade

Essa história é meio impossível, mas tudo bem. Foi escrita em abril de 2007.

Quarta-feira. Dia de prova no inglês. Todos estavam presentes. Vinicius diz:
_ Vamos, turma! Todo mundo para dentro!
Porém, ao chegar na sala, faltavam três alunos.
_ Ué?! Onde estão a Lúcia, a Lorena e o Carlos? Eles não estavam aqui? - Perguntou Vinicius.
_ Estavam, sim - Paula respondeu.
_ Não podemos começar a prova sem eles! - Replicou Vinicius.
_ Então vamos procurá-los! - Karen sugeriu.
_ É a melhor coisa a ser feita. - Lucas concordou.
Saíram os quatro. Reviraram toda a escola e nada dos três foragidos.
_ E agora? Não podemos fazer a prova sem os três! - Paula lembrou.
_ É, mas não podemos sair da escola antes do fim da aula. - Vinicius diz.
_ E agora o que é que vamos fazer? - Karen já começava a se desesperar.
De repente, ouve-se um grito.
_ É a voz da Lúcia! - Disse Karen, rapidamente reconhecendo a voz da amiga.
_ Vem de lá de fora! - Percebeu Lucas.
Então, quebrando todas as regras, saíram em direção os gritos, enquanto todos na escola gritavam:
_ Vocês não podem sair! Voltem já aqui!
Nenhum deles se preocupava se estavam ou não desrespeitando o regulamento. Só queriam salvar seus amigos. Nisso, perceberam que os gritos vinham do banheiro da praça. Entraram lá correndo e encontraram Lúcia, Lorena e Carlos amarrados. Porém quando iam soltá-los, quatro homens mal-encarados surgiram e um deles disse:
_ Que vocês estão fazendo aqui?
_ Viemos resgatar nosso amigos! - Respondeu Paula, dando sinal aos amigos para que soltassem os outros.
_ Então você é corajosa?
_ O que vocês querem com eles?
_ Ora, se um sequestro rende muita grana, imagina três, ou melhor, sete?
- Vocês não vão nos pegar!
Quando Paula pronunciou essas palavras, seus três amigos sequestrados já estavam soltos e Karen já ligava para a polícia. Quando os bandidos se deram conta disso, o que falava mais sacou a arma e atirou na direção de Paula. Para salvá-la, Lucas jogou-se na frente da arma e tomou um tiro no braço. Nisso a polícia chegou, prendeu os assaltantes e levou Lucas ao hospital, onde se recuperou muito bem.

Confusão no Mercado


História escrita em 3 de maio de 2007, baseada em um gibi de Maurício de Sousa.

Lúcio tinha oito anos. Era a primeira vez que ia ao supermercado sozinho. Sua mãe mandou-o lá para comprar um frasco de azeitonas. O dinheiro era certo para um único frasco.
Ao chegar ao mercado, Lúcio procurou a seão onde ficavam as azeitonas e não encontrou. Então, pediu ajuda a um moço que por ali passava.
_ Moço! Onde é que eu encontro azeitonas? Preciso comprar para a minha mãe!
_ Pois não, garoto! Você segue em frente, passa dois corredores e vira à esquerda. Não tem erro - Respondeu-lhe o rapaz.
Lúcio seguiu o caminho indicado e encontrou as tão desejadas azeitonas. Porém, quando ele foi pegar o frasco, este escorregou de sua mão e caiu no chão, espalhando todas as azeitonas no chão.
Quando Lúcio viu o que tinha feito, pensou:
_ Ai meu Deus! Eu quebrei um vidro de azeitonas! Vou ter que pagar! Mas, eu não tenho dinheiro para dois frascos! E agora?
Foi quando ele percebeu que o funcionário que tinha lhe dado a informação vinha ao seu encontro. Desesperado, Lúcio tentou fugir e acabou por se esconder no banheiro. Ficou lá duarnte mais ou menos duas horas. De repente entraram dois homens. Um deles era o mesmo rapaz que ajudou Lúcio. Falavam:
_ Ufa! Revirei o supermercado e não achei aquele garoto! Na certa foi embora!
_ Tudo bem! Tudo bem! Mas o nosso problema agora é outro! Há duas horas os clientes reclamam que uma das portas não abre e que ninguém responde.
_ Bom, vou ter que arrombar.
Nessa hora, Lúcio estremeceu. Os homens iriam arrombar a porta e descobrir seu esconderijo. Era o fim!
_ Um, dois, três, já!
Quando os dois rapazes arrombaram a porta, descobriram que Lúcio estivera escondido lá durante duas horas. O menino gritava:
_ Por favor, não me prendam! Não foi por querer!
O funcionário, sem entender nada, respondeu:
_ Calma, garotinho! Não vamos prender você!
_ Então por que correram atrás de mim?
_ Eu fui procurá-lo porque sua mãe me mandou vigiá-lo para saber se tudo correria bem! Quando você quebrou o frasco de azeitonas, fiquei preocupadíssimo! Queria saber se você tinha se machucado!
_ Nossa! As aparências enganam mesmo!
Lúcio não precisou pagar pelo frasco quebrado e sua mãe confoiu nele para ir comprar poucas coisas para ela.

Amores Desencontrados


História escrita em maio de 2007, com base em um sonho.

Era uma vez um reino. Seu rei era um tirano. Nunca fez nada pelo lugar. Seu nome era Wilhelm. Esse rei tinha um filo, príncipe Johnny. A melhor amiga do príncipe era uma empregada chamada Marie, que era de grande confiança dele e do rei.
Certo dia, estavam por ali os irmãos príncipe Ronald e princesa Victoria, de um reino humilde e próximo.
Passeando num bosque, príncipe Johnny e Marie encontraram os irmãos príncipes. Aconteceram duas paixões: de Johnny por Victoria e de Marie por Ronald. Todos ficaram conversando por algum tempo e despediram-se com grande pesar no coração.
Quando ficou sabendo daquilo, o rei Wilhelm tratou lodo de por um ponto final na história. Proibiu o amor do filho por Victoria, que era de um reino muito humilde. Wilhelm queria que o jovem príncipe se casasse com uma princesa bem rica. Ele também começou a tomar cuidado com Marie que poderia facilitar os encontros entre os dois.
Um dia, Marie estava indo limpar alguns quartos quando ouviu uma conversa e parou para escutar. Era o rei que falava com um estranho. Queriam matar Victoria.
Marie correu o mais rápido que pôde para avisar a princesa que, ao saber de tudo, fugiu deixando um bilhete para o irmão.
Mas, ao voltar ao castelo, Marie foi surpreendida pelo rei que havia percebido que ela escutara sua conversa. Wilhelm jogou-a na masmorra. Marie, sempre prevenida, tinha papel, pena e um pouquinho de tinta consigo. Conseguiu escrever um bilhete e amarrar num pombo. Ele voou e levou a mensagem a Ronald, que imediatamente saiu em resgate da amada.
Ao chegar ao castelo, Ronald atacou o rei que revidou e cortou-lhe a face. Wilhelm conseguiu apossar-se da espada de Ronald, que fugiu para a torre mais alta do castelo. Lá em cima, Ronald recuperou sua espada e o encurralou Wilhelm. Nessa hora, Johnny apareceu e pediu que o amigo poupasse a vida de seu pai. Ele concedeu, porém o tirano atacou-o por trás e sua única saída foi jogá-lo torre abaixo. Johnny chorou a perda do pai, mas superou logo.
Ronald desceu da torre e livrou Marie. Ela correu ao encontro de sua mãe que, ao saber do ocorrido, resolveu revelar seu segredo mais íntimo. Johnny era seu filho e do rei. Marie, na verdade, também era princesa!
Johnny se casou com Victoria e Marie com Ronald e todos foram muito felizes.

Trajeto Sinistro


História escrita em maio de 2007

Angélica era uma pessoa normal. Trabalhava, estudava, se divertia. Costumava ir ao cinema todos os domingos, acompanhada de suas amigas. Era bonita, porém solteira. Trabalhava como secretária de um médico e por isso tinha os fins de semana livres. Estudava administração de empresas na USP. Morava em São Paulo.
Um domingo, Angélica foi ao cinema como de costume, porém pegara carona com uma amiga, já que seu carro havia quebrado. Quando o filme acabou, Angélica estava cansada e preferiu ir para casa a pé a ir à festa que seus amigos lhe proporam. Tinha de trabalhar cedo no dia seguinte e teria prova na faculdade.
Porém, quando voltava para casa, sozinha, as luzes da cidade se apagaram, fazendo com que Angélica ficasse na mais completa escuridão. Angustiada, lembrou-se de seu celular, pegou-o na mão e abriu-o, clareando um pouco seu caminho.
" Tenho que chegar logo em casa! Sabe-se lá o que pode acontecer numa noite como essa!"
Olhou as horas no celular: 10:20. A sessão tinha acabado às 10:15. Andava há cinco minutos. O trajeto levava cerca de quarenta minutos.
"Por que não tomei um táxi?", pensava toda aflita.
De repente, começou a ouvir um barulho estranho: tum, tum, tum. Pareciam passos. Ai meu Deus! Alguém a seguia. O coração de Angélica parecia a bateria de uma escola de samba, de tão rápido que batia. Então ela começou a andar mais rápido. Tinha muito medo de olhar para trás. Novamente se perguntava as horas: 10:25. Era como se o tempo não passasse nunca. Foi ai que ela se assustou. Ouviu um uivo: UUUUUUUU! Não era supersticiosa, mas na hora do medo tudo se confunde. Só poda ser um lobisomem. Angélica apertou ainda mais o passo. Apesar do frio, suava muito, mas sem sentir calor. Seus olhos estavam atentos a tudo. O celular ainda iluminava o caminho porém a mão que o segurava estava completamente trêmula. Aquele trajeto nunca demorara tanto. As horas. 10:30. Olhando a tela do celular, percebeu que a bateria estava no fim.
"Por favor! Agora não!"
Era tarde demais. A bateria do aparelho apagou e novamente ela se viu na total penumbra. Então os passoas que haviam parado, voltaram a persegui-la. Então o desespero a atingiu. Angélica saiu correndo desesperada. Não ligava mais para o escuro. Só queria chegar em casa. Porém os passos continuavam no mesmo ritmo que ela. Por diversas vezes quase caiu, mas sua angústia era tanta que sempre conseguiu se manter em pé, com o mesmo pensamento:
"Se eu parar estou morta!"
Quando passou um carro, aproveitou a luz e olhou o relógio. 10:35. Parecia ter corrido tanto! Mas percorrera menos do que pretendia.
"Vamos, Angélica, vamos!"
Finalmente avistou sua casa. Entrou. As luzes voltaram. Unindo toda sua coragem, resolveu olhar pela janela, afinal, não mais corria riscos. Quando pôs sua cara no vidro, ficou pasma. Aquilo que a seguia e que tanto a assustoou era apenas um cachorro manso! Olhou as horas: 10:40. Levara 25 minutos. Nunca tinha feito o trajeto tão rápido. Enfim, segura.

O Medo


História escrita em 16 de maio de 2005

João começou a andar mais depressa e, com o canto dos olhos, viu que o estranho também apertava o passo.
A cada esquina que João virava, o desconhecido parecia chegar casa vez mais perto. Pensamentos obscuros começaram a invadir sua mente.
Então a vida pareceu não ter mais sentido, o que mais ele poderia fazer? Com certeza ele iria morrer. Oh! Que lástima!
Ao virar a esquina, o homem havia sumido. Onde ele estaria? Foi aí que o medo tomou João. Poderia ser um sequestrador. E foi então que num salto o homem apareceu na sua frente e indagou:
_ Tem horas aí?
_ Sim, tenho. São 3:15 da tarde.
_ Obrigado.
E então João pôde seguir tranquilo para a escola, mas acabou chegando atrasado.

Casa mal-assombrada


História escrita em 29 de março de 2005

Era uma casa negra, escura. Possuía muitas teias de aranha. Quadros estranhos estavam espalhados por toda parte. Escutavam-se gritos de horror. A sala principal possuía uma terrorífica pintura. Havia cortinas brancas como mortalhas. Corpos andavam de um lado para o outro. Tudo dava muito medo. Mas isso era apenas o que se comentava sobre a casa, pois ninguém, ninguém jamais entrara lá dentro. Até que um dia esta história estava prestes a mudar.
Um velhinho chamado Antônio comentava sobre a casa. Mas Ricardo, um rapaz de quinze anos mais ou menos, duvidou da palavra dele e saiu para tirar a prova. E, desde aquele instante, ninguém mais o viu.
Juliana, sua mãe, começou a ficar preocupada e organizou um grupo de busca para encontrá-lo. Até que umn garoto chegou gritando que Ricardo teria entrado na casa.
Foi um rebuliço. Era um que chorava daqui, outro que gritava dali. Até que decidiram entrar lá também. E lá foram eles.
Ao entrar lá, perceberam que o local era pior, muito pior do que se comentava. Caçaram, procuraram, reviraram a cas de pernas para o ar e nada encontraram. Quando já davam o rapaz como morto, e saíram da casa, viram que ele na verdade não havia entrado na casa. Apenas fingira ir para lá e a história passou a ser contada de outro jeito pois agora tudo é real.

O Beijo


História escrita em março de 2008

Era verdade. Tinha câncer. Poderia morrer. Aquela notícia era como a própria morte para Patrícia. Nunca seria feliz com aquela doença. Como contaria a Arthur? Como ele reagiria? Iria rejeitá-la, com certeza. Nunca iria querê-la sabendo que poderia morrer.
Patrícia saíra da casa de seus pais para viver o amor de Arthur, para ser feliz com ele. Agora, estava doente e poderia nunca realizar seu sonho. Também não poderia voltar para casa depois de ter abandonado sua família.
Mas precisava contar. Não conseguiria esconder algo tão sério assim do amor da sua vida. Estava decidida. Contaria. Só não sabia como. Porém, era tarde demais para pensar nisso. Arthur estava a esperando na porta do consultório.
_ E então? É grave?
_ É. Ai! Eu não sei como te contar! Tenho medo!
_ Medo de que, meu amor?
_ Da sua reação.
_ Mas é tão grave assim?
_ Posso até... morrer. Tenho câncer.
_ Oh, meu Deus! Patrícia!
_ Você vai me rejeitar, não vai? Eu sabia!
_ Patrícia, ainda há esperança! Muitas pessoas são curadas hoje em dia! Vou estar com você! Prometo!
Então, ele a beijou. Foi o melhor beijo de sua vuda. Ela pôde perceber que ainda havia uma esperança. Que ainda poderia ser feliz. O beijo lhe trouxe o conforto que ela precisava. O beijo a trouxe de volta à vida. O beijo.

Leituras e aventuras

História escrita em abril de 2008

Era apenas uma garota. Uma menina de 13 anos que só tinha uma atividade de que realmente gostava muito: ler. Para ela um livro er abem mais que apenas capa dura e letras. A capa era como uma porta que se abria para um mundo novo e as letras, as páginas, os capítulos eram como todo o cenário e o espaço necessários para que a história ocorresse. O livro era um mundo de fantasia, e ela, a protagonista, a antagonista e até mesmo a coadjuvante. O nome dessa leitora era Sara.
Como podemos perceber, ler é sua paixão e por causa dessa paixão tornou-se alheia ao mundo ao seu redor. Só soltava os livros quando precisava estudar. Não tinha muitos amigos. Somente os livros.
Um dia, Sara estava em seu quarto, lendo "As Brumas de Avalon", quando Luciana, sua colega de classe, entrou desesperada em sua casa, gritando:
_ Sara! Sara! Você não sabe o que aconteceu! A Sabrina desapareceu completamente! Não está em casa, nem na escola, nem em lugar algum!
_ Calma Luciana! Desde quando você não a vê?
_ Faz quase uma semana! Liguei para ela e descobri que ela não apareceu em casa nos últimos dias. Você tem que nos ajudar!
Luciana pediu ajuda para Sara, pois esta leu todos os livros de Sherlock Holmes, Hercule Poirot, Miss Marple e outros tantos detetives. Ela sabia todas as técnicas para descobrir um mistério.
_ Tudo bem! Preciso ajudar uma amiga! Comecemos conversando com os pais dela.
Foram para a casa de Sabrina. Sara começou o interrogatório.
_ Quando foi que viram Sabrina pela última vez?
_ Foi há cinco dias - Respondeu sua mãe - Ela estava indo fazer um trabalho na escola e desapareceu. Não voltou mais.
_ O que foi que ela disse antes de sair?
_ Disse que ligava antes de vir para casa.
_ Vocês já tentaram ligar para ela?
_ Já, mas ninguém atende!
Sabrina era um pouco mais velha que as duas. Contava dezesseis anos e odiava ler. Não tinha a mínima imaginação. Sara disse:
_ Bom, Lu, é melhor procurarmos na sala dela.
Dirigiram-se à escola e continuaram a perguntar. Nada. Ninguém a viraa. O que teria acontecido? Onde ela estaria? Se não na escola, nem em casa, onde mais? Foi quando Sara teve uma ideia:
_ A Sarbina não tinha namorado?
_ É mesmo! O Maurício! Vamos à casa dele!
_ Calma! Essa história está muito Romeu e Julieta. Só falta ele não estar em sua casa.
_ Você acha que...
_ Talvez... Não desconsiderarei esta hipótese, mas também não posso ter certeza disto. Ligarei primeiro para a casa do rapaz.
E foi o que ela fez. Ligou para ele.
_ Alô?
_ Quem fala?
_ Patrícia. Com quem você quer falar?
_ Por favor, o Maurício está?
_ Está sim. Você quer falar com ele?
_ Não, eu vou aí.
Desligou o telefone.
_ E então? - perguntou Luciana.
_ Ele está lá. Sua hipótese pode ser desconsiderada.
Foram à casa do rapaz. Ele parecia desolado
_ Então vocês vieram procurar por Sabrina? Sinto dizer, mas ela não está aqui. Vocês sabem de algo?
_ Infelizmente, não! Quando foi a última vez que a viu?
_ Há seis dias. Eu a encontrei quando ela ia à escola para um trabalho. Ela disse que me ligaria à noite e não ligou. Onde ela está?
_ Vamos nos esforçar para encontrá-la. Não se preocupe. Obrigada, por enquanto.
Estavam saindo quando Sara, subitamente, caiu ao chão.
_ O que houve?
_ Não foi nada! Só uma tontura...
Saíram. Aquele comportamento de Sara pareceu muito estranho a Luciana. sara nunca tivera tonturas tão fortes daquele jeito. Por que logo na casa de Maurício? Realmente, não era comum. Mas não havia tempo para estudar comportamento. Precisavam encontrar Sabrina e as opções já se haviam esgotado.
_ E agora, sara? O que vamos fazer? Já não temos mais opções!
_ E para que mais opções? O caso está resolvido!
_ Mas, como?
_ Voce não olhou à sua volta. Ficou presa em um único ponto e o crucial lhe escapou.
_ E o que era o crucial, sara? Diga-me ou me matará de curiosidade!
_ Aí está seu defeito, Luciana! Você é muito inteligente, mas, como diria Sherlock Holmes não tem imaginação. Eu, que já li muito dos mais variados detetives, desenvolvi este senso crítico e, com muita atenção, resolvi tudo em tempo recorde.
_ Diga-me logo!
_ Primeiro, quero confirmar minha teoria.
Sara pegou seu celular e discou um número que Luciana não pôde ver qual era. Alguém atendeu e Sara desligou.
_ Teoria confirmada. Voltemos à casa do garoto.
_ Como?
_ Você verá...
Retornaram à casa de Maurício que estranhou aqueles rostos de volta em intervalo de tempo tão pequeno.
_ Olá de novo, meninas! Esqueceram algo?
_ Sim, esquecemos. Esquecemos nossa amiga.
_ O quê?
_ Não se faça de desentendido, Maurício! Sabemos que Sabrina está aqui e não adianta mais esconder.
_ Tudo bem, Maurício. Eu disse que não daria certo. - Disse uma voz vinda de algum lugar no segundo andar.
_ Sabrina! - Disse Luciana, surpresa.
_ Eu disse que ela estava aqui.
_ Como vocês me descobriram? - Perguntou uma Sabrina muito confusa.
_ Eu explico - Disse Sara - O primeiro ponto que notei de estranho foi que sua mãe me disse que você sumira há cinco dias, enquanto seu namorado me informou seis. Com este dado, comecei a observar o ambiente em que estávamos e notei dois pequenos detalhes que me fizeram desvendar o caso: uma pequenina estatueta com o prêmio de ator juvenil em sua estante e uma pulseira que Sabrina nunca tirava, no chão da sala. Por isso, simulei uma queda e aqui está sua pulseira, Sabrina.
_ Então foi por isso. Bem que eu estranhei essa tontura repentina.
_ E agora, Sabrina? O que você fará?
_ Creio que seja melhor contar à minha mãe.
_ Também acho.
Mil broncas depois e namoro permitido, tudo ficou bem graças à imaginação de Sara, desenvolvida por horas e horas de leitura.
_ Eu disse que essa história estava muito "Romeu e Julieta"...

Formatura (não tão) perfeita

História escrita em junho de 2008

Que momento único! Formatura do colegial! Que maravilha! Há muito tempo Clara esperava por aquilo, já que sua formatura da oitava série fora um fracasso. Ela tinha comprado o mais belo vestido: ele era roxo, todo bordado de flores, feito de seda.
Sua mãe, é claro, queria que ela fosse a mais bela das formandas, para compensar a festa anterior. Era perfume pra cá, colar pra lá, maquiagem ali, enfim, tudo o que ela tinha direito.
Foi quando o celular de Clara deu um toque. Ela correu para atender e viu que era uma mensagem de voz. Ouviu.
"Esta festa ficará marcada para sempre na sua mente".
Mas isso era fato! Como ela não haveria de se lembrar da festa que tanto esperou? Quem lhe deixara aquela mensagem? O número era desconhecido. Bom, melhor esperar.
Clara foi para o salão, pronta para arrasar. Suas amigas já estavam lá esperando por ela. Elas também estavam bonitas, mas Clara estava mais. Cumprimentou a todas e contou sobre a estranha mensagem ouvida no celular. Começou a discussão. Por que seria? Marina, com um vestido azul marinho, disse que deveria ser algum garoto que gostava de Clara e iria surpreendê-la na festa. Lisandra, vestida de verde, menina pessimista, disse que poderia ser algo muito ruim. Foi uma bagunça. Enfim, Clara decidiu esperar, mas tomar cuidado.
A festa estava ótima. Tudo estava perfeito. Clara estava deslumbrante. Chegou a hora da entrega dos diplomas. Seu nome estava entre os primeiros. Ela se levantou, convicta. Dirigiu-se à bancada. Cumprimentou a todos. Estava linda. Recebeu seu diploma e desceu as escadas como uma miss. Nenhum acidente.
Todos foram chamados. Após, a festa começou mesmo. Enquanto dançavam, Clara ouviu um som estranho. Quando olhou para baixo, viu o que aconteceu. Era sua saia. Estava rasgada. Ela ficou deseperada. Era seu vestido! Seu lindo vestido! Clara correu em direção ao jardim do salão para chorar. Chorou muito.
De repente, viu que um vulto se aproximava. Era um vulto alto, robusto, um homem. Lembrou-se do recado de seu celular. Quando chegou mais perto ela viu que era um dos garotos de sua sala, Cláudio, bem bonito. Ele disse:
_ Que bem que lhe encontrei, Clara. Tenho algo a lhe dizer. Mas, por que você está chorando?
_ Minha saia rasgou!
_ Que pena! Minha mãe costura bem. Acho que ela pode ajusar. Ela sempre tem um estojo de corte e costura no carro.
_ Que ótimo! Mas o que você queria dizer?
_ Há muito tempo quero lhe dizer isso. Gosto muito de você. Mas tive medo de começar algo e depois nos separarmos. Só que eu passei na mesma universidade que você. E eu pergunto: Clara, você quer ser minha namorada?
_ É claro, Cláudio!
Os dois se beijaram. A mãe de Cláudio consertou a saia de Clara. E a festa foi realmente inesquecível.

J.A.S.

História escrita em 2008

Situação

O menor J.A.S., de 15 anos, já comprou gabarito de prova, furtou a calculadora de um vizinho e, por quatro vezes, saiu de shoppings sem pagar, com camisetas e doces escondidos numa mochila.
Ele mora numa casa confortável no Morumbi, bairro de classe média alta de São Paulo, e viaja todo ano para os Estados Unidos, onde os pais têm um apartamento.
Seu pai, um industrial de 45 anos, sabe que o filho comete esses crimes, mas prefere não repreendê-lo para não traumatizá-lo.

Faça uma narração que conte a história de J.A.S. Dê-lhe um nome. Ele comete outros delitos? Quais as consequências que ele sofreu por seus atos? Seus paus mudaram de atitude?

Júlio Alessandro dos Santos. 15 anos. Classe média alta. Há três anos comete pequenos delitos em casa, na escola e em qualquer lugar onde for. Ainda não teve contato com drogas, mas não deve demorar muito. Seus pais? Completamente omissos quanto a isso. Aliás, quanto a muitas coisas os dois nem se pronunciavam, fosse para o bem ou fosse para o mal do garoto. Este, tinha tudo o que queria, precisava e o que não precisava também. Os pais eram ricos. Por que se preocupar?
Nenhum professor aguentava mais Júlio. Sempre colando, bagunçando e desrespeitando. Os colegas, nem se fala. Ele brigava, batia, xingava, judiava e não adiantava falar nada. Tudo ele queria, tudo ele podia.
Foi quando entrou uma nova professora em sua escola: Marília. Era linda. Todos os meninos se apaixonaram por ela, inclusive Júlio. Porém, ela não se envolvia com alunos, o que era completamente ético, despertando a raiva do rebelde. Começou então a perseguição. Em todo lugar que Marília estava, Júlio estava atrás. Ela se deu conta da vigilância e pediu companhia a Cláudio, um colega de trabalho, deixando Júlio ainda mais nervoso. Tão nervosos que passou de todos os seus limites.
Quando Cláudio saiu desacompanhado, foi atacado por sete garotos com os rostos tapados. Após apanhar, e muito, conseguiu segurar um dos garotos pelo braço e arrancou a camiseta que cobria seu rosto. Para sua surpresa era Júlio. Recuperando-se da surra, levou o garoto à delegacia, onde contatou seus pais. Eles não puderam comparecer e quem foi representá-lo foi o mordomo, que não tinha nenhum laço consanguíneo com o menino.
Como era de se esperar, não foi punido. Apenas ouviu aquele mesmo sermão que sempre ouvia. Ao chegar em casa, o mordomo relatou tudo a seus pais que não gostaram, mas também não fizeram nada para conscientizar o garoto.
Assim, Júlio se torna mais uma criança marginal. Apesar de tudo o que tem, ou talvez por causa disso, se tornou um menino triste e escravo das maldades do mundo.

Pérolas do vestibular - Parte 1

  • Sobrevivência de um aborto vivo (título).
  • O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório.
  • O maior matrimônio do país é a educação.
  • Precisamos tirar as fendas dos olhos para enxergar com clareza o número de famigerados que almenta.
  • Os analfabetos nunca tiveram chance de voltar à escola.
  • O bem star dos abtantes endependente de roça, religião, sexo e vegetarianos, está precudan-do-nos.
  • É preciso melhorar as indiferenças sociais e promover o saneamento de muitas pessoas.
  • Também preculpa o avanço regesssivo da violência.
  • Sugendo Darcy Gonçalves [Darcy Ribeiro] e o juiz Nicolau de Melo Neto [Nicolau dos Santos Neto]...

Proposta UNICAMP

Eis a proposta que me levou ao texto do post anterior:

(UNICAMP - SP) - O anúncio a seguir foi publicado, nesta ano, em jornal da capital do estado de São Paulo:

Moça da sociedade paulista

Empresário europeu deseja conhecer, para fins de amizade e breve compromisso, moça de elevada índole moral, culta, de inegável beleza física e com convicção interior e sensibilidade, que o faça acreditar que ainda existem mulheres de bons princípios, caráter íntegro, romântico, que creem na existência e encontro do verdadeiro amor. Características pessoais: europeu, 38 anos, livre, 1,77 m, 75 kg, situação financeira e social definidas, ótima apresentação.
Características pretendidas: 26/34 anos, livre, exigente em relação ao que quer da vida, entretanto, simples, meiga, voltada prioritariamente ao lar, de boa família, companheira e amiga. Pede-se foto de corpo inteiro e carta de próprio punho que serão devolvidas em sigilo.
Se você existe, pode confiar e escrever sem receios.
Esta mensagem é absolutamente séria.
Caixa postal xx.xxxx. CEP: xxxxx
São Paulo - SP
Folha de S. Paulo

Suponha que o empresário europeu tenha ficado muito bem impressionado com uma das cartas que recebeu em resposta ao anúncio. Suponha, ainda, que um primeiro contato entre ele e a moça tenha sido estabelecido, e que um encontro tenha sido marcado.
Escreva uma narrativa baseada no que pode ter acontecido a partir do momento em que essas duas pessoas marcaram seu primeiro encontro.

Compromisso


História escrita em 26/9/2008, para uma prova de redação, segundo uma proposta da UNICAMP

Allan Hank, europeu, 38 anos. Rita Oliveira, brasileira, 31. Essas duas pessoas se conheceram de uma forma inusitada: através de um anúncio de jornal. Eles ainda não se viram. Seu primeiro encontro é hoje, em um finíssimo restaurante da capital.
O europeu chegou primeiro, como um bom cavalheiro. Trajava terno preto e gravata e havia criado o clima perfeito: eles escolheriam um prato, conversariam, jantariam e então, à meia-luz, dançariam uma música bem romântica.
Rita era simples, porém determinada. Queria primeiro conhecê-lo e depois pensaria se o romance poderia realmente acontecer. Vestiu-se muito bem: um vestido lilás, longo, que mostrava sua bela silhueta e fazia seu rosto parecer ainda mais bem feito do que realmente era.
Quando chegou ao restaurante, Allan estava à sua espera. Era belo. Restava saber se era agradável apesar da perspectiva de apenas um breve compromisso. Rita acreditava que podia conquistá-lo a tal ponto que ele resolvesse ir ainda mais adiante.
A impressão que Allan teve dele não foi muito diferente. Ela era linda e andava convictamente, porém, sensivelmente. Parecia ideal.
Os dois se cumprimentaram com um beijo no rosto e sentaram-se no lugar escolhido pelo europeu. Rita sentia-se um pouco deslocada em um local tão elegante. Pediu um dos pratos mais baratos, apesar da insistência de Allan em que escolhesse algo mais requintado.
Tudo correu exatamente como planejado. Ela era o que ele esperava. Queria tornar-se advogada. Estava estudando e muito bem, por sinal. Era inteligente e só não começou a estudar antes porque sua condição social não lhe permitiu. e era justamente esse o principal impecilho em uma possível relação entre os dois. Como explicar a ele essa diferença social tão grande?
Quando ele a convidou para dançar, após mostrar um português impecável durante sua conversa, ela não sabia o que fazer. Nunca havia dançado na vida. Precisava recusar.
_ Não.
_ Perdão?
_ Não posso dançar com você - disse ela, já em um tom choroso - Aliás, tudo isso está errado. Não pode acontecer nada entre nós! É impossível!
_ Mas por quê? Você é exatamente quem eu procurava! Você é perfeita!
_ Não. Não sou. Sou pobre. Este vestido sequer é meu! Eu não estou à sua altura.
Rita fugiu. Allan ficoou atordoado. Nunca havia considerado relacionar-se com uma mulher de classe mais baixa. Mas ela era perfeita. Não podia perdê-la. Decidiu que não a perderia e faria dela a mulher mais feliz do mundo.
Procurou seu endereço e começou a lhe mandar flores. Ela nem as recebia. Allan resolveu então visitá-la e, ao chegar lá, encontrou uma Rita diferente daquela do restaurante. Usava roupas simples e tinha uma vassoura em mãos. A faculdade não havia mais. Não tinha dinheiro. Allan não tinha palavras. Pediu-a em casamento ali, na sua porta, enquanto ela segurava uma vassoura. Não aguentava vê-la sofrer. Já a amava.
Rita não sabia o que responder. Era óbvio que o amava. Não pelo dinheiro mas pela pessoa que era.
Sua mãe, já meio doente, ouviu o que se passava e foi ver a cena. Ela precisava aceitar. E, foi pondo todo o preconceito de lado e com um sorriso no rosto, que ela aceitou.

A Princesa Safira



História escrita em 2004 para um concurso de narrações na sala de aula

Uma vez, numa floresta, existiram muitas fadas, cada uma de uma cor. E, é claro, existia uma rainha, e essa rainha poderia ter todas as cores. Essa era a Floresta Encantada de Shambor. Sua rainha era Titânia, filha de Shambor, o descobridor da floresta.
Titânia era casada com Ralf e tinha uma filha chamada Safira, pois nascera com uma cor azul brilhante como se fosse uma pedra preciosa.
Mas, acontece que Safira já tinha completado sua maioridade (ou seja, 100 anos, já que as fadas vivem muito tempo) e era época de escolher um noivo para se casar. Titânia e Ralf queriam que ela se casasse com Juanito, um serafim que viera da Espanha. Ela, pelo contrário, estava apaixonada, apaixonada por Tritão, um serafim que não era páreo para a água.
Como seus pais forçariam-na a se casar com Juanito, ela fugiu. Ficou a noite toda esperando por seu amor na praia, até que, quase amanhecendo... CHUÁÁÁ!!!! Tritão saiu da água e rapidamente fugiu com ela para longe da floresta encantanda. Nesse mesmo dia...
Era dia de festa no castelo de Shambor! O casamento da princesa! Titânia foi buscá-la no quarto para se arrumar quando...
_ Safira fugiu!
Ralf e Juanito gritaram juntos:
_ O que?
_ Safira fugiu! Vamos procurá-la em todo canto!
Enquanto seus pais procuravam, Safira estava toda feliz perto de Tritão. Eles decidiram se casar no reino submarino, longe da floresta. Casaram-se. Enquanto isso, na Floresta de Shambor, todos estavam desesperados, querendo que Safira voltasse.
E, de fato, ela voltou. Casada com Tritão para a surpresa de todos. Seus pais acabaram aceitando. Quem não gostou muito foi Juanito, que jurou matar Tritão.
Alguns anos depois, eles se encontraram e começaram a batalha. Como era óbvio, Tritão venceu. Mas Juanito não parou por aí. Tempos depois, ele sequestrou Safira e, como resgate, pediu a sua mão em casamento. É claro que Tritão não deixou. Foi lá pessoalmente e lutou, lutou, lutou, até que conseguiu libertar a princesa. Juanito? De tanto que ficou enfezado, foi embora para sempre.
A Floresta Encantada de Shambor finalmente se tranquilizou e viveu sempre muito feliz.

Uma canoa


Poesia escrita em 2007 para o Concurso de Poesias

Na margem daquele lago
Está encostada uma canoa
Canoa essa que já se acabou

Essa canoa um dia
Já carregou muitas pessoas
E também já serviu
Para muitas outras coisas

Foi também naquela canoa
Que um dia o conheci
Era eu uma pobre aia
E ele, o filho do barão

Estava eu na canoa
A cuidar dos peixes
Quando ele se aproximou
E a me observar ficou
Curiosa perguntei
"Que fazes aí parado?"
Ele respondeu:
"Sei que és moça de bom grado
e por isso estou aqui
ao ver tanta beleza
de amores eu caí"

Eu então me assustei
E lhe respondi
"Enlouqueceste?
Sabes que vosso pai nunca permitirá!"
Mas ele disse:
"Meu pai nunca nos separará!"

Encantada por seus galanteios
Aceitei a sua corte
Por muitas vezes
Nos encontra naquela canoa
Navegamos naquele lago
Nos amávamos
Mas chegou o triste dia
O pai dele descobriu
E ele de mim separou

Hoje ainda sinto falta dele
Mas aquela canoa
Vai estar sempre na memória
Daquelas vezes
Que amei e fui amada
Aquela canoa acabada
Que um dia acobertou
Dois amantes

sábado, 3 de outubro de 2009

Caminhos

Há um longo caminho para chegar onde se quer chegar. Aliás, existem vários caminhos e é preciso saber escolher o caminho certo. Essa escolha não deve ser feita levando em conta qual é o mais fácil ou o mais rápido, mas sim escolher o que é mais seguro e certeiro. Muitas vezes será difícil chegar ao fim do caminho escolhido. Com certeza, serão muitos os obstáculos. Mas se eles estão lá é porque podemos vencê-los. É porque temos a força necessária para transpo-los. Essa força dobra e até triplica de tamanho quando temos um objetivo fixo em mente e nada o tira de lá. É quando temos a cabeça feita e focada na direção que queremos tomar para que recebamos as recompensas que nos esperam. Pode ser muito difícil e até mesmo frustrante descobrir que se tomou o caminho errado e que deve-se voltar por ele todo e fazer uma nova escolha. Mas o sonho que temos nos dará o ânimo necessário para encarar a longa jornada que nos espera e que nos levará à nossa realização pessoal.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Comentando: Histórias de Detetive


Esta compilação traz histórias dos melhores escritores policiais: Sir Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Marcos Rey, Edgar Wallace, Medeiros e Albuquerque e Jerônimo Monteiro, sendo os dois últimos brasileiros. Com histórias pra lá de surpreendentes, o livro não é lido e sim devorado por amantes de contos policiais. Segue uma sinopse dos contos.
Sherlock Holmes à Beira da Morte - Sir Arthur Conan Doyle - Parece que desta vez não tem volta. Holmes está muito doente e já não tem perspectiva de cura. Depois de muita insistência da parte da Sra. Hudson, locatária do 221B, ele concorda em ver Watson. O que foi que houve com o intrépido detetive? Será mesmo seu fim? Publicado com o título original de "The Adventure of The Dying Detective", o conto encontra-se no livro "O Último Adeus de Sherlock Holmes".
Se Eu Fosse Sherlock Holmes - Medeiros e Albuquerque - um dos pioneiros do romance policial no Brasil, fica mais que evidente em quem ele se inspirou. Esse título, que é na verdade o nome de um livro seu, se deve ao fato do protagonista ser levado a agir em determinadas situações como o detetive de Doyle. Nesse conto, um furto ocorre durante uma reunião na casa de madame Guimarães, e o "detetive" vê o momento oportuno para mostrar seu talento.
"Tu És o Homem" - Edgar Allan Poe - publicada com o título original de "Thou art the man", como em toda boa história de Poe, não podia faltar aquele toque de terror e até mesmo de um certo humor negro. Aparício Penagrande desaparece misteriosamente e todos suspeitam que tenha sido assassinado. Mas de quem será a culpa? Qual foi o motivo? Será que morreu mesmo ou simplesmente sumiu?
O Fastasma da Quinta Avenida - Jerônimo Monteiro - Dick Peter tem que lidar com algo sobrenatural: um fantasma apareceu à sua noiva, Mary, deixando-a num estado de nervos lastimável. Esse esperto rapaz não acredita na origem sobrenatural da criatura e tem certeza de que por baixo do lençol há uma pessoa. Resta-lhe descobrir quem é e cuidar para não ser assassinado pelo ser misterioso.
O Último Cuba-Libre - Marcos Rey - Adão Flores ganhou fama de detetive após solucionar alguns mistérios. Dessa vez ele tomou um grande susto ao ser procurado pela esposa de Julio Barrios, um cantor mexicano que Flores empresariou. Susto maior ainda foi encontrá-lo assassinado com uma tesoura ao peito e tendo um cuba-libre quente em seu criado-mudo. Com o auxílio da polícia, cabe a Adão descobrir o assassino.
Código 2 - Edgar Wallace - Schiller era um simples agente do Serviço Secreto. Com o tempo começou a ganhar a confiança e simpatia de seu superior Sir John Grandor, que guarda o misterioso Código 2, ao qual apenas os membros do Primeiro Time tinham acesso e somente de forma oral. Mas o que será o misterioso aparelho que Schiller está construindo e que é guardado no cofre junto ao código?

Comentando: Cinco Semanas em Balão - Júlio Verne


Esta obra do francês Júlio Verne vem contar a história de Samuel Fergusson, Dick Kennedy e Joe, o primeiro, um doutor, o segundo, caçador, e o terceiro, um criado do primeiro. Essas três figuras, incentivadas por Fergusson, resolvem cruzar o continente africano a bordo do balão Vitória, uma grande façanha, devido à inovação da espedição e ao fato de ninguém ter ainda conseguido o que os três almejam. E é claro que, mesmo à distância segura de 500 pés do chão, existem ainda diversos perigos e adversidades pelos quais passam os viajantes.
Podemos ver nessa obra o grande conhecimento do escritor que chega a dissertar por vezes um capítulo inteiro a respeito do mecanismo que impelia o balão. Além disso o livro chama a atenção pela precisão quanto a longitudes e latitudes.
A edição que tenho só apresenta um porém que não atrapalha o fluxo da história: encontra-se em português de Portugal.
Dados Técnicos
Título: Cinco Semanas em Balão
Autor: Júlio Verne
Páginas: 304
ISBHN: 9788447328796
OBS: Desculpem a má resolução da imagem, foi tirada com um celular.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sem título - Capítulo 1: Por Água Abaixo


Um homem como Horace Lawrence não era facilmente questionado. O prestígio e a fama que tinha adquirido em todos os anos como policial eram inquestionáveis. Seu passado era tão transparente quanto a água que bebia. Sempre havia trabalhado em parceria e era impossível aceitar que tivesse que virar-se sozinho desta vez. Contudo o inspetor havia sido bem claro: "Não quero que Martin Davidson compartilhe deste caso. É algo entre mim e você. Deve-se manter sigilo absoluto." O homem falava sobre o roubo seguido de morte em uma fazenda próxima. Um senhor foi assassinado e teve cerca de cem mil libras roubadas de sua casa. Não havia pegadas, marcas ou qualquer vestígio que pudesse esclarecer o crime. Havia um único suspeito, o filho do homem, atrás de quem o inspetor queria Horace.

Difícil mesmo foi dizer a Davidson que teria que trabalhar sozinho. Dessa vez era impossivel não levantar suspeitas por parte do amigo. Era uma das raríssimas ocasiões em que a veracidade de suas palavras era posta em dúvida:

_ Procure compreender, Mart. Eu quero trabalhar sozinho. É a primeira e única vez que você me verá fazendo isto. Nunca o deixei de lado em momento algum. Você esteve sempre ao meu lado, não importava o que acontecesse ou com que tipo de perigo eu lidava. Contei sempre com você e é a única vez que quero apartar-me de sua companhia. Entenda, faço isso por você. Para que não corra mais riscos do que já correu junto a mim.

Da última vez que haviam trabalhado juntos, em bsuca de um serial killer, Martin foi atingido por um golpe de uma espada antiga, artigo de museu, daqueles que cortam somente por olhá-los. A arma havia atingido suas costas e por pouco não o deixara paralítico. Era essa a justificativa perfeita para o isolamento do policial. Serviu como forte argumento, pelo menos no primeiro momento. Davidson despediu-se e foi para sua casa, deixando o companheiro pensar, como pediu.

Porém, trabalhar sozinho criou uma polêmica maior do que poderia esperar Lawrence. No dia seguinte, a notícia já havia atingido até mesmo as páginas da gazeta local, que vinha com uma grande manchete:


"Detetive local abandona parceiro e segue carreira solo"


Como a grande boca do ser humano é incalável, o assunto já havia tomado proporções absurdas que nada tinham de reais, difamando o homem até então intocável. Era ainda um mistério quem havia mudado tanto os fatos. Horace fez questão de dar uma entrevista ao mesmo jornal esclarecendo que estaria sozinho por proteção ao amigo, tese que não foi de todo acreditada nem mesmo pelo próprio Martin, que a esta altura já pensava em abandonar a carreira, de tão importante que lhe era a parceria. O caso, que deveria ser de absoluto sigilo, já começava a ser conhecido da população. Saber a importância do processo em que estava o companheiro foi ainda pior para Davidson. Tudo isso atrapalhou a "cautelosa" investigação de Lawrence.

Além de tudo, o policial ainda recebeu uma bela bronca do superior por divulgar que estava trabalhando sozinho e. acima de tudo, qual era o mistério para o qual buscava soluções.

É perfeitamente dispensável dizer que a fama do investigador já era completamente questionada.

Introduzindo: Um Livro em Posts

Estou começando a escrever uma história neste blog. Conto com os comentários de todos, com as críticas e sugestões. Por enquanto, não tenho um título ainda, mas este virá conforme eu escrever. Este post é só para isso.

Imagem: Um Horizonte de Perspectivas

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Barco e O Cisne


Na margem de um rio havia um barco, há muito encostado e esquecido. Várias pessoas passavam por ele, mas ninguém se interessava em examiná-lo ou consertá-lo, quebrado que estava por danos temporais. O barco já havia se tornado parte da paisagem daquele mundo de águas. Havia tantas belezas que era quase que natural a ignorância daquele monte de madeira presa por pregos. Entre essas belezas, existia uma singlar na qual todo o mundo reparava: um cisne branco.Todas as manhãs, lá estava a magnífica ave, boiando pelas águas calmas, secando ao sol, ou exibindo suas longas asas emplumadas em voos panorâmicos, nos quais mostrava toda sua exuberância. Era impossível passar por ali e ignorar aquela maravilha da natureza.Um dia, após um desses passeios aéreos, o cisne decidiu descansar e escolheu como abrigo aquele barco quebrado e carcomido pelo tempo. Foi somente então que a população se deu conta da embarcação que ali se encontrava. Devagar, para não assustar a ave que ali repousava, foram-se aproximando até que conseguiram alcançá-lo. Ao ver o que nele se desenhava, a reação foi tal que espantar o pássaro foi inevitável.Dentro daquele insignificante pedaço de madeira, encontravam-se dezenas de sacos repletos de ouro, prata e joias. A fortuna era incalculável. As cerca de quinze pessoas que observavam aquele quadro começaram a disputar aquela riqueza, que a nenhum deles pertencia. Enquanto brigavam por apenas um saco do que havia dentro do barco, ninguém percebeu que as cordas que o prendiam á margem se soltaram e que a embarcação ia ao sabor da correnteza que se tornava mais forte conforme a descida do rio.A canoa então chocou-se a uma grande pedra e partiu-se em pedaços, tão velha que estava, e toda a riqueza foi para o fundo do rio. Sobrou somente um colar de pérolas que se havia enroscado ao pé daquele cisne quando ele saiu assustado, além do saco pelo qual brigavam os camponeses.Ao verem o que tinha acontecido e o quanto haviam perdido brigando por uma pequena parte de uma fortuna tão grande, as pessoas se desesperaram. O que haviam segurado, distribuiram entre si e cada um foi embora, ao mesmo tempo felizes pelo dinheiro que tinham e tristes pelo que perderam.O cisne já não parecia mais tão deslumbrante, até que um dia alguém viu o que ele tinha em seu pé esquerdo e, repleto de ganância, abateu aquela ave que nada tinha de diferente do barco da riqueza, uma vez que foi também um dia um patinho feio, como o era a embarcação antes de descoberto o tesouro que lá se escondia.

Can you read this?


Can you raed tihs? Olny srmat poelpe can. I cdnuolt blveiee taht I cluod aulaclty uesdnatnrd waht I was rdanieg.The phaonmneal pweor of the hmuan mnid, aoccdrnig to a rscheearch at Cmabrigde Uinervtisy, it deosn't mttaer in waht oredr the ltteers in a wrod are, the olny iprmoatnt tihng is taht the frist and lsat ltteer be in the rghit pclae. The rset can be a taotl mses and you can sitll raed it wouthit a porbelm. Tihs is bcuseae the huamn mnid deos not raed ervey lteter by istlef, but the wrod as a wlohe. Amzanig huh?

Mas, não é fácil ser eu


I can’t stand to fly

I’m not that naive

I’m just out to find

The better part of me

I’m more than a bird…

I’m more than a plane

More than some pretty face beside a train

It’s not easy to be me


A cada dia tenho mais certeza de que cada um tem a vida que merece... Não que eu esteja reclamando da minha. A verdade é que ninguém sabe pelo que o outro passa até estar em sua pele. Estou passando por uma excelente fase de minha vida. Algumas decisões recentes têm-me feito refletir sobre diversos aspectos meus e de outras pessoas. Comentários que tenho ouvido e coisas que tenho sentido me fazem ver a pessoa que eu sou de verdade. Mas mesmo assim ainda não consigo chegar a uma conclusão sobre o meu verdadeiro eu, como eu sou e como os outros me veem... E eu sei que há muitas coisas que eu não sou capaz de fazer, mas estou sempre em busca do meu melhor. E sei que não sou apenas mais um rostinho na multidão. Mas a verdade é que, definitivamente, NÃO É FÁCIL SER EU!
Imagem: assim como essa borboleta se destaca nessa imagem, quero eu me destacar e fazer o meu papel no mundo, mesmo sendo tão frágil.

sábado, 8 de agosto de 2009

Holmes X House


Sherlock Holmes e Dr. Gregory House. Para algumas pessoas essas duas personagens nada têm em comum. Um é detetive e o outro médico. Um viveu no século XIX e o outro vive no século XXI. Acontece que a semelhança entre os dois é mais intensa do que pode-se imaginar. Além de certos detalhes da série uqe vêm ao encontro de detalhes das histórias policiais, como o fato de ambos residirem no número 221B e de o homem que atenta contra a vida de ambos chamar-se Moriarty, há muito em comum no modo como os dois trabalham e na atenção que prestam a tudo à sua volta e à volta de seus clientes ou pacientes, mesmo não estando presentes. Pode-se citar um episódio da série onde, só por saber que um dos médicos de sua equipe havia comido presunto na casa do paciente, o inusitado médico chegou à conclusão do caso. Quanto ao detetive, no caso "A Juba de Leão", sem sequer ver o animal, Holmes descobre ser ele o "culpado" (pesquise "juba de leão" e você vai descobrir um animal muito estranho, além de perigoso). O comportamento pouco dado a conversas é também notado nas duas figuras.
Mas nem tudo são semelhanças... Afinal, o que seria se ambos fossem iguais, tirando a profissão? Os conflitos românticos de House dão um toque especial na série, coisa que não se vê nos casos de Sherlock (exceto por uma leve atração por Irene Adler em "Um Escândalo na Boêmia"). por outro lado, Holmes não é tão antipático como o é o infectologista.
Resta saber qual deles conquistou mais o carinho do público: se o eterno solteirão e simpático Sherlock Holmes ou se o irreverente e "desprezível" DR. House M.D.

Muito prazer! Sou Elizabeth Bennet


Elizabeth Bennet, carinhosamente tratada por Lizzy por sua família e amigos, é a personagem principal do romance "Orgulho e Preconceito", da inglesa Jane Austen. O fato de seu apelido ser usado neste blog como meu pseudônimo, com alguma alteração na grafia, tem uma razão: como é possível ver em meu perfil, tanto o livro como o filme me encantaram de uma maneira muito especial que vem do fato de uma grande identificação com a protagonista. Isso com certeza vai parecer bem clichê: "Todos se identificam com o protagonista" você vai pensar. Mas comigo foi incrível. Era como me ver descrita no papel por uma escritora maravilhosa como Austen: Elizabeth é uma jovem decidida, verdadeira, impertinente, apaixonada (talvez não por um homem a princípio, mas sim pela vida), teimosa, enfim, são as características de que consigo me lembrar neste momento. Quem me conhece, acredito eu, confirmará o que digo. A alteração na grafia de Lizzy para Lizzie vem tanto de eu achar o segundo mais bonito, quanto de eu não querer ser totalmente igual à senhorita Bennet. Como ela eu também preciso aprender a não julgar as pessoas pela primeira impressão ou por comentários referidos a elas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Porque




Imagino que muitas pessoas se perguntam qual a utilidade de se fazer um blog... Não sei se é o mesmo para você, mas para mim é o seguinte: decidi fazer este blog pelo seguinte: porque eu preciso de um lugar onde publicar fotos e textos e também para convenienetes desabafos. Como aspirante a escritora, é aqui que vou publicar algumas de minhas crônicas, e, quem sabe, um pouco dos meus livros? Você gostaria de acompanhar uma história? Eis o porque deste blog.


Imagem: essa foto me chamou muito a atenção. Trata-se de um evento impossível, mas que não o parece à primeira vista. As cores primas usadas nas taças são a base para todas as outras cores. Este post será a base para os outros que virão futuramente.