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sábado, 20 de março de 2010

Sem titulo - Capítulo 2: Adeus, Horace


Para quem não conferiu o primeiro, segue o link:

Sem Título - Capítulo 1 - Por Água Abaixo

Horace mal tinha coragem de sair de sua casa no dia seguinte à sua entrevista. A campainha soava a todo instante e apenas uma resposta era dada aos visitantes: "O senhor Lawrence não está em casa". Se alguém perguntasse por seu paradeiro, o mordomo dizia ignorá-lo. Difícil seria, para o detetive, esconder-se do superior, que prometera ir à sua casa e conversar sobre o caso. Horace tinha certeza que o inspetor queria lhe dar algumas "férias" e, de preferência prolongadas.

As importunações cessaram por volta da hora do almoço. Foi o único momento em que Lawrence conseguiu relaxar por alguns minutos e tentar um sono inquieto, não muito bem-sucedido. Seu descanso foi subitamente interrompido por uma batida de bengala em sua porta de madeira. Agora, não teria como fugir. Abriu a porta sem que se deixasse ser visto e permitiu que o inspetor Stephan Dorin pusesse toda sua corpulência para dentro. Com o mesmo cuidado, fechou a porta atrás de si, cumprimentando o homem com um delicado gesto de cabeça. Com um mover de mãos, indicou a sala em que seu visitante deveria entrar, verificando se todas as cortinas mantinham-se fechadas. Stephan sentou-se em uma poltrona cujas costas estavam voltadas para a janela frontal da casa. Horace manteve-se em pé.

_Suponho que já me esperava, Lawrence. Já deve saber do que venho tratar.

O detetive mantinha-se mudo.

_Sua postura nesse caso foi imperdoável, Lawrence. Em mais de 30 anos de serviços prestados à delegacia local, nunca o vi agir de tal maneira. O que aconteceu?

_Zelo demais.

_Eu diria que de menos. O que exatamente você disse ao Davidson?

_Que queria trabalhar sozinho esta única vez e que precisava protegê-lo. O senhor se lembra do que aconteceu em nosso último trabalho.

_Lawrence, acho melhor você se afastar das investigações por algum tempo. Sua credibilidade está abalada. Eu mesmo cuidarei do caso "Magno".

_Por que esse nome, senhor?

_Você é o detetive descubra. Com sua licença.

Stephan Dorin levantou-se e, sem encarar Horace, encontrou o caminho da saída por sua própria conta.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Branco

Já detonaram esse conto mesmo... Então quem entrar que veja.

Foi muito estranho para mim acordar naquele lugar. Eu não sabia o que tinha acontecido. Não sabia onde estava e comecei a duvidar até mesmo de quem eu era. Abri os olhos levemente. Parecia que eu tinha dormido por anos a fio. À minha volta, apenas paredes brancas. Eu estava vestida também de branco. A sala era grande. Um quarto enorme. Havia uma cama onde eu estava deitada. Nada de eletrônico. A única coisa responsável pela iluminação era uma luminária a gás, coisa que eu acho que nunca vi antes. Tudo branco. Um guarda roupa, uma prateleira de livros, um criado-mudo, tapete, até mesmo os livros tudo. Mas nenhuma janela. Apenas uma porta grande que parecia pesar uma tonelada. Levantei-me e me dirigi à prateleira. Peguei um livro ao acaso. “Romeu e Julieta”. Apenas o título na capa, escrito em letras vazias. Apenas um contorno preto. Estranhei a grossura. Esse livro não é tão grande quanto estava ali. Quando comecei a folheá-lo, vi que havia muito menos palavras por páginas do que o normal. As letras eram muito grandes. Procurei o ano de edição. O mesmo que eu me lembrava de estar quando dormi. O que era mais estranho é que eu não me lembrava de nada que tinha acontecido antes. Até meu nome parecia estranho. Eu não tinha lembranças concretas sobre a minha vida. Eu me lembrava de coisas de cultura geral, mas não do que eu tinha sido antes dali. Comecei, então, a ler o livro. Era muito estranho ler assim. As páginas corriam muito rápido. Quando eu já estava quase no meio do livro, ouvi um estranho barulho. Vinha da direção da porta. Era a primeira vez que eu escutava algum ruído naquele estranho local. Deixei o livro sobre a cama e me concentrei no som. Alguém se aproximava. A porta fez um barulho, como se uma vedação se soltasse, e começou a abrir. Vi, pelo vão, que havia uma espécie de ante-sala. Era incrível como eu estava calma. Quando a porta se abriu totalmente, vi que era uma pessoa totalmente vestida de branco. Parecia até mesmo um astronauta. Ele entrou e depois fechou a grande porta que agora parecia mais leve do que eu tinha pensado. Quando a porta voltou a vedar-se, ele tirou o capacete espacial.
_ Dan!
Dan era meu amigo. Desde nossa infância. Eu quis abraçá-lo e trazê-lo para mim. Ele parecia estranhamente bonito. De um jeito que eu nunca tinha visto. Mas ele me repeliu antes que eu pudesse tocá-lo. Com apenas um gesto de suas mãos. Sem dizer uma única palavra. Eu me afastei, aborrecida. Sempre fomos muito próximos e abraços eram comuns entre nós. Eu me sentei à borda da minha cama e comecei a olhar a parede. Ele sabia que isso significava que eu estava brava com ele. Parecendo não ligar para a minha irritação, ele começou a tirar a roupa do espaço que ele vestia. Com o canto dos olhos, percebi que ele também estava vestido de branco. Então, ele se sentou ao meu lado na cama. Eu mantinha meus braços cruzados e permanecia de costas para ele. Ele riu. Abraçou-me e me puxou para o seu peito. A princípio, relutei. Mas seus braços eram bem mais fortes do que eu, diga-se de passagem. Ele não dizia nada. Nem eu. Apenas me mantinha encostada a seu corpo e passeava seus dedos pelo meu braço direito. Eu ainda tinha os braços cruzados. Uma sirene tocou e, sem uma palavra sequer, Dan retirou os braços que me envolviam, levantou-se de minha cama e vestiu novamente o seu inusitado traje. De alguma maneira, colocou gás no lampião. A porta mais uma vez fez o barulho da vedação rompida e Dan saiu do quarto. Eu não sabia o que dizer. Eu queria bombardeá-lo com perguntas, mas era como se minha voz não existisse e eu não conseguia dizer palavra alguma. Demorei alguns minutos para tomar consciência do acontecido. Diversas teorias surgiam na minha mente mas em algum ponto todas elas tinham alguma falha e eu continuava sem respostas. Peguei novamente o livro. Eu não sabia se era dia ou noite. Só sabia que não tinha sono. “Romeu e Julieta” acabou-se e vieram outros. Shakespeare, Conan Doyle, Agatha Christie. Todos eram editados da mesma estranha maneira. Todos de grande espessura e grandes letras que faziam o livro voar. O sono me acudia pouquíssimas vezes, mas cada vez que eu acordava, eu sentia um grande vazio, como se estivesse perdendo uma parte da minha vida. Eu não sabia como era minha aparência. Não havia espelhos. Eu tinha noção de tempo. Tinha a impressão de que a luz do lampião durava muito, mas não sabia se era verdade. Aquela formatação fazia com que eu lesse o livro mais rápido. Isso era fato. E era a única coisa que eu fazia ali naquele cubículo. Lia. Nas poucas vezes que deixava de lado a leitura, punha-me a pensar no que teria sido a aparição de Dan. Cheguei mesmo a pensar que tivesse sido um sonho. Que eu nunca tinha visto Dan entrar por aquela porta. Mas eu não conseguia acreditar naquilo. De algum modo eu sabia que ele era real. E, nessas conjecturas, era que eu adormecia. Raramente sonhava. Em todo o tempo que passei lá, um único sonho foi relevante. E foi este que foi interrompido. Este sonho me transportou ao mundo em que eu costumava viver. O planeta como ele era. Via as pessoas que me rodeavam. Os amigos. As construções. Todos sorriam. Dan estava lá. E aqui. Foi no meio desse sonho que ouvi novamente o rompimento da vedação e lá veio aquele astronauta. Dan. Da mesma maneira, retirou o capacete e depois o traje. Contudo, acendeu o lampião antes. Eu não tinha a intenção de que ele saísse dali sem me dar as respostas que eu queria. E comecei a indagar sem medo.
_ Dan, o que há? Por que estou aqui? O que aconteceu? Onde está minha família? Por que é tudo branco? Por que...
_ Você saberá quando for a hora.
Essas palavras me calaram. No fundo, eu confiava muito em Dan e aquilo foi suficiente para mim. Essas foram as únicas palavras que escutei de Dan em todas as visitas que se seguiram a esta. De acordo com minhas contas, Dan vinha me ver todos os dias. Toda vez que ele entrava, era da mesma maneira. Essa rotina repetiu-se por vinte e duas vezes. Em algumas delas, ele trocava minha roupa de cama e colocava roupas novas em meu armário. Sempre brancas. Agora, ele sempre reanimava o lampião assim que entrava. Depois, sentava-se na cama para me abraçar. A cada vez, esse abraço era mais reconfortante. Cheguei mesmo a dormir em seus braços. Eu já havia me acostumado à sua silenciosa aparição. Na vigésima terceira vez que Dan apareceu, não manteve os mesmos rituais, a começar pelo silêncio.
_ Holly, é chegada a hora de responder suas perguntas. Antes de começarmos a conversar, peço que entenda que tudo foi feito pelo seu bem.
Eu estava sentada, em silêncio. Acho que isso o surpreendeu, já que eu nunca me calava quando alguém me desse oportunidade para falar.
_ Holly, o mundo foi acometido por uma grande praga. Uma praga que atinge seres humanos, plantas e animais. Algumas poucas pessoas conseguiram resistir a isso, mas não seria por muito tempo. Alguns foram salvos logo no começo, como é o meu caso, e não foram atingidos. Outros, porém, ficaram no meio dessa grande contaminação e até deixaram-se levar, mas não a um ponto extremo. Essa é você, Holly. De todos os que não foram totalmente atingidos, você foi a única que sobreviveu. Ficamos todos com muito medo por que você dormiu por vários dias. Eu principalmente. Achava que você também não fosse resistir. Mas você foi forte, Holly. Tive medo de vir visitá-la e deixá-la abalada. Tinha medo que você fosse muito persistente e me fizesse falar tudo antes da hora. Mas você me surpreendeu, Holly. É bem mais forte do que eu pensava.
_ Mas por que eu não me lembro da minha vida? Por que este quarto branco e isolado?
_ A sua memória foi prejudicada quando você passou pelo processo de descontaminação. Creio que voltará com o tempo. Quanto ao quarto branco, foi a única maneira de mantê-la a salvo da contaminação. Este quarto é completamente esterilizado. O fato, Holly, é que agora o mundo precisa de nossa ajuda. Da sua principalmente. Você conseguiu livrar-se da praga. Você é a prova viva de que isso é possível. Precisamos de você.
_ Mas, Dan, por que eu? Por que salvar a mim e não a pessoas importantes? O presidente, o governador, a rainha? Por que eu?
_ Por que você é especial, Holly. Pense. Ninguém além de você conseguiu sobreviver. Você é mais forte que todos. E a sua força dará força aos homens. Holly, você tem que ajudar. Pela sua família. Pelas pessoas. Por mim.
Dan me olhava triste. A peste deveria tê-lo atingido de alguma maneira. A missão era realmente difícil. Ao mesmo tempo que tinha medo, o olhar de Dan dava-me coragem.
_ Dan, não posso sozinha. Não sem você.
Dan olhou-me nos olhos. A luz do lampião começava a se apagar. Ele a deixou. Veio em minha direção. Mais uma vez seus braços me puxavam para si. Não para seu peito. Dessa vez, puxava-me para seu rosto. Eu sabia o que ele queria. Nossos lábios se envolveram num beijo que foi para mim como o derradeiro. A luz se apagou completamente. Eu achei que Dan iria mais longe, mas não foi. Depois que nossos rostos se separaram, ele pegou-me pela mão. Deixou seu traje onde ele estava e a porta rompeu sua vedação pela última vez. Vi-me então na saleta que antecedia meu quarto. Era toda feita de um vidro fume que impedia a visão através dela. Era uma porta muito pequena, nada comparada àquela que fechava meus aposentos. Dan ia na frente. Saímos e eu finalmente pude respirar um ar novo. Ele disse aos outros que estavam na sala:
_ Estamos prontos.
Eram pessoas estranhas para mim, mas Dan parecia conhecê-las muito bem. Ficaram exultantes quando a notícia foi dada. Ele me mostrou o mundo lá fora pelas janelas do que parecia um quartel general. Estava completamente disforme. Nem as pessoas pareciam as mesmas. Era notável a diferença entre aqueles que estavam ali dentro e os que estavam lá fora. Evidente. Agora, eu estava em outro quarto. Havia mais conforto neste. E é nesse quarto que agora escrevo isto. Não sei como será a batalha quando eu e Dan formos para o mundo lá fora. Pode ser um massacre para nós. Podemos sair vitoriosos. Mas a verdade é que eu não tenho a mínima ideia de como vai ser. E não estou com medo. Não sei se este será o meu último registro ou se será o primeiro de muitos. Espero, apenas, que eu possa ter o mínimo de sucesso na missão que me foi confiada.

Holly Jasper.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mensagens de 15 anos: Jimmy

"Prius,

Existem amigos, que se veem todos os dias e saem de final de semana.

Existem melhores amigos, que se veem todos os dias, saem de final de semana e percebem se o outro está mal.

Existem irmãos, que se veem todos os dias, saem de final de semana, percebem quando o outro está mal e, ainda por cima, sabem fazê-lo sentir bem. Assim é você para mim, a minha irmãzinha mais velha (porém + baixa), que eu sei que nunca vai me esquecer. Eu também não vou te esquecer, viu irmã.

Abrações,

Jimmy"

Irmãozinho maior que eu! Isso foi lindo! Amo!

Mensagens de 15 anos: Well

"Ei, Pri Cri Bi!

Parabéns pelos seus 15 anos e que os próximos quinze anos sejam vividos como 15 vidas.
E que cada vez que você respirar, todo o ar que passou para dentro de você lhe modifique, lhe melhore.
Fique sabendo que do mesmo modod que eu estou aqui hoje, vou estar em todos os seus aniversários que virão.

Seja sempre a mesma "Patrícia" que você é e só mude se for pra melhor! ;)

SEMPRE QUE VOCÊ PRECISAR DE UM GRANDE AMIGO,
CONTA COMIGO!

Beijão
Adoro-te"

Well, Well, Well. Você foi um amigão mesmo... Apesar de me fazer passar raiva de vez em quando. Sempre me lembro disso que você escreveu. Saudades!

Mensagens de 15 anos: Mirzinho

"Pcilão

MANU precisando só chama
véio tô aki pra tudo

Parabéns XD

MIRZINHO"

Ê, Mir... Você foi especial cara. Mesmo usando "pcila" pra cuspir nos outros! Valeu, véio!

Mensagens de 15 anos: MIU!

"Priuciula!

Nossos momentos juntas,
nossas lembranças,
nossas risadas... As pollys no chão e tals...
E a gente já tem 15 anos?
Putz, passa muito rápido...

Mesmo a gente estando separadas,
nossa amizade é a mesma
E sempre vai ser.
Pra sempre!

Te amo gathenha

=)~

by:

myHh"

MIu!! As pollys né cara? Ao som de Los Hermanos! Que saudade... A gente já tá nos 17 e agora juntas! Eu nunca duvidei que ainda seríamos amigas! BEIJÃO!

Mensagens de 15 anos: André

"Faz tanto tempo que a gente se conhece... noss... como eu te adoro...
Não sei nem o que dizer...
mas acho engracado que depois de tantos anos ainda exista segredos entre...
Você já é minha irmã
Te amo

André"

Acho que essa foi a mais explícita demonstração de carinha sua pra mim... Mas tudo bem... Você é meu irmãozão!!! Também te amo!!!

Mensagens de 15 anos: Joãos

"Pri

Mensagem dos João's

Para uma grande amiga:
Você é nossa ídola!!

Nós te admiramos porque você é muito dedicada aos estudos e nunca tira menos de 7,9.
Isto é uma proeza! (proeza escrito com S e corrigido com Z por cima)

Obs: não considere as violentações aos nossos erros de português.

ABRAÇOS

João e João"

João e João. Trenta e Ghelere. Cara. não tem o que dizer... Vocês são demais! Saudades mil!

Mensagens de 15 anos: Jimmy e Saes

"Pri,

Adoramos você Adoramos você Adoramos você
Adoramos você² Adoramos você² Adoramos você²
Adoramos você Adoramos você Adoramos você
Adoramos você² Adoramos você² Adoramos você²
Adoramos você Adoramos você Adoramos você
Adoramos você² Adoramos você² Adoramos você²
Adoramos você Adoramos você Adoramos você
Adoramos você² Adoramos você² Adoramos você²
Adoramos você Adoramos você Adoramos você
Adoramos você² Adoramos você² Adoramos você²
Adoramos você Adoramos você Adoramos você

De: Jow Jimmy e
Jow Saes X]

Adoramos você²?!?!

=*"

Super criatividade, né? Só não gostei dos "?!?!" que só reparei agora. Mas valeu. Saes, saudades! A gente não se fala mais! Ah Jimmy nem vou falar nada...

Mensagens de 15 anos: Jaque

"Ô pri!!!!!

Amore, parabéns!!
Que você continue essa menina maravilhosa que você é, tão amiga, tão compreensiva.

Lembra, quando a gente era pequetita, nós vivíamos brigando (uma mordendo a outra... XP). Mas mesmo assim éramos amicíssimas. E eu vejo você como minha primeira amiga e eu vou levar você pro resto da minha vida!

Que você curta mutio seus 15 anos (vc faz primeiro que eu, não vale! hahaha!)

Te amo muito! Do tamanho do universo!!!!

Jaqueline"

É, Jaque, muito tempo se passou e não somos mais as menininhas das mordidas (ainda bem, hehe!). Pode ter certeza que eu te amo muito também e fico feliz que a gente se veja todo dia de novo! (BG!!! Finalmente, haha!). Saudades!!!!

Mensagens de 15 anos: Wilsinho

"Pri, certo dia uma pessoa me perguntou qual eu achava mais bonito: uma estrela ou um cometa. Eu respondi:
_ A estrela!
Ele me perguntou por quê. Eu disse:
_ Por mais lindo que um cometa possa parecer, ele apenas passa rapidamente sobre nossos olhos ou nossa vida e, uma estrela, por mais simples e monótono que seja olhar todo dia pra ela, ela nunca sai do seu lugar e sempre está presente para quando quisermos ver. Então, por esse motivo, acho a ESTRELA mais bonita e importante, assim como você. Pois você é sempre aquela estrela que está ali sempre posta para sua família."

Meu primo, eu nunca esperva alguma coisa assim tão linda! Você me emocionou demais! E tem um talento pra escrever...

Beijão!

Mensagens de 15 anos: Maycon

"Viva nesse mundo para ser feliz, não para ser normal. Não se compare com os outros, mas com o melhor que pode ser."

Que coisa mais linda! Simples mas completa!

Valeu, primão!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Crepúsculo


Aí vem o veredito: depois de muito me negar a fazer isso, acabei por ler "Crepúsculo". Aí vai o meu comentário:

Olhando o livro apenas como uma leitura "prazer", posso dizer que se trata de uma história muito criativa e interessante...
Contudo, ao ter uma visão mais crítica, é possível perceber que o livro é completamente previsível. Os desfechos das situações para mim chegaram a ser decepcionantes. Mas uma coisa devo admitir que Stephenie Meyer faz com maestria: o fato de manter o leitor interessado no livro. Ao deixar os fatos inacabados ao fim de cada capítulo, ela faz com que o leitor tenha que continuar lendo e assim os fatos vão se sobrepondo. Isso é algo difícil de ser feito e, acredito, o principal motivo pelo qual o leitor se mantém interessado na história.
Quando Bella e suas amigas estão em Port Angeles, a escritora não soube ser surpreendente, já que ela diz que Bella viu o volvo prata e depois Edward aparece para salvá-la. Isso deixou o capítulo ainda mais previsível do que já era.
Acredito que Stephenie Meyer assume um grande risco ao quebrar certos tabus tidos a respeito de vampiros, principalmente eles não virarem pó ao sair ao sol. Na minha opinião, ela mostrou o livro pra alguém que disse:
"Como assim os vampiros vão à escola? Eles não viram pó na luz do sol?"
E aí, vampiros virarem pó no sol é mito.
Quanto à descrição dos irmãos de Edward, fiquei meio perdida, pois podia jurar que Alice era loira e Rosalie morena, e não o contrário.
O conteúdo da história em si pode ser considerado pobre. A única coisa que o enriquece é o fato de o romance se dar entre criaturas de espécies diferentes, mas, mesmo assim, não é um livro de trama extremamente bem desenhada.