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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Comentando: Histórias de Detetive


Esta compilação traz histórias dos melhores escritores policiais: Sir Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Marcos Rey, Edgar Wallace, Medeiros e Albuquerque e Jerônimo Monteiro, sendo os dois últimos brasileiros. Com histórias pra lá de surpreendentes, o livro não é lido e sim devorado por amantes de contos policiais. Segue uma sinopse dos contos.
Sherlock Holmes à Beira da Morte - Sir Arthur Conan Doyle - Parece que desta vez não tem volta. Holmes está muito doente e já não tem perspectiva de cura. Depois de muita insistência da parte da Sra. Hudson, locatária do 221B, ele concorda em ver Watson. O que foi que houve com o intrépido detetive? Será mesmo seu fim? Publicado com o título original de "The Adventure of The Dying Detective", o conto encontra-se no livro "O Último Adeus de Sherlock Holmes".
Se Eu Fosse Sherlock Holmes - Medeiros e Albuquerque - um dos pioneiros do romance policial no Brasil, fica mais que evidente em quem ele se inspirou. Esse título, que é na verdade o nome de um livro seu, se deve ao fato do protagonista ser levado a agir em determinadas situações como o detetive de Doyle. Nesse conto, um furto ocorre durante uma reunião na casa de madame Guimarães, e o "detetive" vê o momento oportuno para mostrar seu talento.
"Tu És o Homem" - Edgar Allan Poe - publicada com o título original de "Thou art the man", como em toda boa história de Poe, não podia faltar aquele toque de terror e até mesmo de um certo humor negro. Aparício Penagrande desaparece misteriosamente e todos suspeitam que tenha sido assassinado. Mas de quem será a culpa? Qual foi o motivo? Será que morreu mesmo ou simplesmente sumiu?
O Fastasma da Quinta Avenida - Jerônimo Monteiro - Dick Peter tem que lidar com algo sobrenatural: um fantasma apareceu à sua noiva, Mary, deixando-a num estado de nervos lastimável. Esse esperto rapaz não acredita na origem sobrenatural da criatura e tem certeza de que por baixo do lençol há uma pessoa. Resta-lhe descobrir quem é e cuidar para não ser assassinado pelo ser misterioso.
O Último Cuba-Libre - Marcos Rey - Adão Flores ganhou fama de detetive após solucionar alguns mistérios. Dessa vez ele tomou um grande susto ao ser procurado pela esposa de Julio Barrios, um cantor mexicano que Flores empresariou. Susto maior ainda foi encontrá-lo assassinado com uma tesoura ao peito e tendo um cuba-libre quente em seu criado-mudo. Com o auxílio da polícia, cabe a Adão descobrir o assassino.
Código 2 - Edgar Wallace - Schiller era um simples agente do Serviço Secreto. Com o tempo começou a ganhar a confiança e simpatia de seu superior Sir John Grandor, que guarda o misterioso Código 2, ao qual apenas os membros do Primeiro Time tinham acesso e somente de forma oral. Mas o que será o misterioso aparelho que Schiller está construindo e que é guardado no cofre junto ao código?

Comentando: Cinco Semanas em Balão - Júlio Verne


Esta obra do francês Júlio Verne vem contar a história de Samuel Fergusson, Dick Kennedy e Joe, o primeiro, um doutor, o segundo, caçador, e o terceiro, um criado do primeiro. Essas três figuras, incentivadas por Fergusson, resolvem cruzar o continente africano a bordo do balão Vitória, uma grande façanha, devido à inovação da espedição e ao fato de ninguém ter ainda conseguido o que os três almejam. E é claro que, mesmo à distância segura de 500 pés do chão, existem ainda diversos perigos e adversidades pelos quais passam os viajantes.
Podemos ver nessa obra o grande conhecimento do escritor que chega a dissertar por vezes um capítulo inteiro a respeito do mecanismo que impelia o balão. Além disso o livro chama a atenção pela precisão quanto a longitudes e latitudes.
A edição que tenho só apresenta um porém que não atrapalha o fluxo da história: encontra-se em português de Portugal.
Dados Técnicos
Título: Cinco Semanas em Balão
Autor: Júlio Verne
Páginas: 304
ISBHN: 9788447328796
OBS: Desculpem a má resolução da imagem, foi tirada com um celular.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sem título - Capítulo 1: Por Água Abaixo


Um homem como Horace Lawrence não era facilmente questionado. O prestígio e a fama que tinha adquirido em todos os anos como policial eram inquestionáveis. Seu passado era tão transparente quanto a água que bebia. Sempre havia trabalhado em parceria e era impossível aceitar que tivesse que virar-se sozinho desta vez. Contudo o inspetor havia sido bem claro: "Não quero que Martin Davidson compartilhe deste caso. É algo entre mim e você. Deve-se manter sigilo absoluto." O homem falava sobre o roubo seguido de morte em uma fazenda próxima. Um senhor foi assassinado e teve cerca de cem mil libras roubadas de sua casa. Não havia pegadas, marcas ou qualquer vestígio que pudesse esclarecer o crime. Havia um único suspeito, o filho do homem, atrás de quem o inspetor queria Horace.

Difícil mesmo foi dizer a Davidson que teria que trabalhar sozinho. Dessa vez era impossivel não levantar suspeitas por parte do amigo. Era uma das raríssimas ocasiões em que a veracidade de suas palavras era posta em dúvida:

_ Procure compreender, Mart. Eu quero trabalhar sozinho. É a primeira e única vez que você me verá fazendo isto. Nunca o deixei de lado em momento algum. Você esteve sempre ao meu lado, não importava o que acontecesse ou com que tipo de perigo eu lidava. Contei sempre com você e é a única vez que quero apartar-me de sua companhia. Entenda, faço isso por você. Para que não corra mais riscos do que já correu junto a mim.

Da última vez que haviam trabalhado juntos, em bsuca de um serial killer, Martin foi atingido por um golpe de uma espada antiga, artigo de museu, daqueles que cortam somente por olhá-los. A arma havia atingido suas costas e por pouco não o deixara paralítico. Era essa a justificativa perfeita para o isolamento do policial. Serviu como forte argumento, pelo menos no primeiro momento. Davidson despediu-se e foi para sua casa, deixando o companheiro pensar, como pediu.

Porém, trabalhar sozinho criou uma polêmica maior do que poderia esperar Lawrence. No dia seguinte, a notícia já havia atingido até mesmo as páginas da gazeta local, que vinha com uma grande manchete:


"Detetive local abandona parceiro e segue carreira solo"


Como a grande boca do ser humano é incalável, o assunto já havia tomado proporções absurdas que nada tinham de reais, difamando o homem até então intocável. Era ainda um mistério quem havia mudado tanto os fatos. Horace fez questão de dar uma entrevista ao mesmo jornal esclarecendo que estaria sozinho por proteção ao amigo, tese que não foi de todo acreditada nem mesmo pelo próprio Martin, que a esta altura já pensava em abandonar a carreira, de tão importante que lhe era a parceria. O caso, que deveria ser de absoluto sigilo, já começava a ser conhecido da população. Saber a importância do processo em que estava o companheiro foi ainda pior para Davidson. Tudo isso atrapalhou a "cautelosa" investigação de Lawrence.

Além de tudo, o policial ainda recebeu uma bela bronca do superior por divulgar que estava trabalhando sozinho e. acima de tudo, qual era o mistério para o qual buscava soluções.

É perfeitamente dispensável dizer que a fama do investigador já era completamente questionada.

Introduzindo: Um Livro em Posts

Estou começando a escrever uma história neste blog. Conto com os comentários de todos, com as críticas e sugestões. Por enquanto, não tenho um título ainda, mas este virá conforme eu escrever. Este post é só para isso.

Imagem: Um Horizonte de Perspectivas

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Barco e O Cisne


Na margem de um rio havia um barco, há muito encostado e esquecido. Várias pessoas passavam por ele, mas ninguém se interessava em examiná-lo ou consertá-lo, quebrado que estava por danos temporais. O barco já havia se tornado parte da paisagem daquele mundo de águas. Havia tantas belezas que era quase que natural a ignorância daquele monte de madeira presa por pregos. Entre essas belezas, existia uma singlar na qual todo o mundo reparava: um cisne branco.Todas as manhãs, lá estava a magnífica ave, boiando pelas águas calmas, secando ao sol, ou exibindo suas longas asas emplumadas em voos panorâmicos, nos quais mostrava toda sua exuberância. Era impossível passar por ali e ignorar aquela maravilha da natureza.Um dia, após um desses passeios aéreos, o cisne decidiu descansar e escolheu como abrigo aquele barco quebrado e carcomido pelo tempo. Foi somente então que a população se deu conta da embarcação que ali se encontrava. Devagar, para não assustar a ave que ali repousava, foram-se aproximando até que conseguiram alcançá-lo. Ao ver o que nele se desenhava, a reação foi tal que espantar o pássaro foi inevitável.Dentro daquele insignificante pedaço de madeira, encontravam-se dezenas de sacos repletos de ouro, prata e joias. A fortuna era incalculável. As cerca de quinze pessoas que observavam aquele quadro começaram a disputar aquela riqueza, que a nenhum deles pertencia. Enquanto brigavam por apenas um saco do que havia dentro do barco, ninguém percebeu que as cordas que o prendiam á margem se soltaram e que a embarcação ia ao sabor da correnteza que se tornava mais forte conforme a descida do rio.A canoa então chocou-se a uma grande pedra e partiu-se em pedaços, tão velha que estava, e toda a riqueza foi para o fundo do rio. Sobrou somente um colar de pérolas que se havia enroscado ao pé daquele cisne quando ele saiu assustado, além do saco pelo qual brigavam os camponeses.Ao verem o que tinha acontecido e o quanto haviam perdido brigando por uma pequena parte de uma fortuna tão grande, as pessoas se desesperaram. O que haviam segurado, distribuiram entre si e cada um foi embora, ao mesmo tempo felizes pelo dinheiro que tinham e tristes pelo que perderam.O cisne já não parecia mais tão deslumbrante, até que um dia alguém viu o que ele tinha em seu pé esquerdo e, repleto de ganância, abateu aquela ave que nada tinha de diferente do barco da riqueza, uma vez que foi também um dia um patinho feio, como o era a embarcação antes de descoberto o tesouro que lá se escondia.

Can you read this?


Can you raed tihs? Olny srmat poelpe can. I cdnuolt blveiee taht I cluod aulaclty uesdnatnrd waht I was rdanieg.The phaonmneal pweor of the hmuan mnid, aoccdrnig to a rscheearch at Cmabrigde Uinervtisy, it deosn't mttaer in waht oredr the ltteers in a wrod are, the olny iprmoatnt tihng is taht the frist and lsat ltteer be in the rghit pclae. The rset can be a taotl mses and you can sitll raed it wouthit a porbelm. Tihs is bcuseae the huamn mnid deos not raed ervey lteter by istlef, but the wrod as a wlohe. Amzanig huh?

Mas, não é fácil ser eu


I can’t stand to fly

I’m not that naive

I’m just out to find

The better part of me

I’m more than a bird…

I’m more than a plane

More than some pretty face beside a train

It’s not easy to be me


A cada dia tenho mais certeza de que cada um tem a vida que merece... Não que eu esteja reclamando da minha. A verdade é que ninguém sabe pelo que o outro passa até estar em sua pele. Estou passando por uma excelente fase de minha vida. Algumas decisões recentes têm-me feito refletir sobre diversos aspectos meus e de outras pessoas. Comentários que tenho ouvido e coisas que tenho sentido me fazem ver a pessoa que eu sou de verdade. Mas mesmo assim ainda não consigo chegar a uma conclusão sobre o meu verdadeiro eu, como eu sou e como os outros me veem... E eu sei que há muitas coisas que eu não sou capaz de fazer, mas estou sempre em busca do meu melhor. E sei que não sou apenas mais um rostinho na multidão. Mas a verdade é que, definitivamente, NÃO É FÁCIL SER EU!
Imagem: assim como essa borboleta se destaca nessa imagem, quero eu me destacar e fazer o meu papel no mundo, mesmo sendo tão frágil.

sábado, 8 de agosto de 2009

Holmes X House


Sherlock Holmes e Dr. Gregory House. Para algumas pessoas essas duas personagens nada têm em comum. Um é detetive e o outro médico. Um viveu no século XIX e o outro vive no século XXI. Acontece que a semelhança entre os dois é mais intensa do que pode-se imaginar. Além de certos detalhes da série uqe vêm ao encontro de detalhes das histórias policiais, como o fato de ambos residirem no número 221B e de o homem que atenta contra a vida de ambos chamar-se Moriarty, há muito em comum no modo como os dois trabalham e na atenção que prestam a tudo à sua volta e à volta de seus clientes ou pacientes, mesmo não estando presentes. Pode-se citar um episódio da série onde, só por saber que um dos médicos de sua equipe havia comido presunto na casa do paciente, o inusitado médico chegou à conclusão do caso. Quanto ao detetive, no caso "A Juba de Leão", sem sequer ver o animal, Holmes descobre ser ele o "culpado" (pesquise "juba de leão" e você vai descobrir um animal muito estranho, além de perigoso). O comportamento pouco dado a conversas é também notado nas duas figuras.
Mas nem tudo são semelhanças... Afinal, o que seria se ambos fossem iguais, tirando a profissão? Os conflitos românticos de House dão um toque especial na série, coisa que não se vê nos casos de Sherlock (exceto por uma leve atração por Irene Adler em "Um Escândalo na Boêmia"). por outro lado, Holmes não é tão antipático como o é o infectologista.
Resta saber qual deles conquistou mais o carinho do público: se o eterno solteirão e simpático Sherlock Holmes ou se o irreverente e "desprezível" DR. House M.D.

Muito prazer! Sou Elizabeth Bennet


Elizabeth Bennet, carinhosamente tratada por Lizzy por sua família e amigos, é a personagem principal do romance "Orgulho e Preconceito", da inglesa Jane Austen. O fato de seu apelido ser usado neste blog como meu pseudônimo, com alguma alteração na grafia, tem uma razão: como é possível ver em meu perfil, tanto o livro como o filme me encantaram de uma maneira muito especial que vem do fato de uma grande identificação com a protagonista. Isso com certeza vai parecer bem clichê: "Todos se identificam com o protagonista" você vai pensar. Mas comigo foi incrível. Era como me ver descrita no papel por uma escritora maravilhosa como Austen: Elizabeth é uma jovem decidida, verdadeira, impertinente, apaixonada (talvez não por um homem a princípio, mas sim pela vida), teimosa, enfim, são as características de que consigo me lembrar neste momento. Quem me conhece, acredito eu, confirmará o que digo. A alteração na grafia de Lizzy para Lizzie vem tanto de eu achar o segundo mais bonito, quanto de eu não querer ser totalmente igual à senhorita Bennet. Como ela eu também preciso aprender a não julgar as pessoas pela primeira impressão ou por comentários referidos a elas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Porque




Imagino que muitas pessoas se perguntam qual a utilidade de se fazer um blog... Não sei se é o mesmo para você, mas para mim é o seguinte: decidi fazer este blog pelo seguinte: porque eu preciso de um lugar onde publicar fotos e textos e também para convenienetes desabafos. Como aspirante a escritora, é aqui que vou publicar algumas de minhas crônicas, e, quem sabe, um pouco dos meus livros? Você gostaria de acompanhar uma história? Eis o porque deste blog.


Imagem: essa foto me chamou muito a atenção. Trata-se de um evento impossível, mas que não o parece à primeira vista. As cores primas usadas nas taças são a base para todas as outras cores. Este post será a base para os outros que virão futuramente.